Campos do Goytacazes (RJ), 21 de outubro de 2024

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Conheça os bastidores da criação do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Em janeiro de 1923, os Missionários Redentoristas chegaram a Campos, pregando as Santas Missões e se instalaram na Igreja de São Francisco, administrada pela Irmandade da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. A moradia era no coro da própria Igreja. Por lá ficaram muitos anos no trabalho de evangelização e chegaram a construir uma gruta a Nossa Senhora de Lourdes no pátio da Igreja.

Em 1945, em busca de maior autonomia para o trabalho, os superiores Redentoristas de Roma enviaram ao Brasil um ultimato aos Redentoristas holandeses presentes na cidade: “construir uma Igreja própria ou deixar Campos”.
Então, como num piscar de olhos, em pouco mais de dois anos, os Missionários Holandeses ergueram o “Convento dos Padres Redentoristas”. O início da construção se deu em 1947 e em 1950 os padres se mudaram para a nova casa e a inauguraram com a bênção de Dom Antônio Castro Mayer.

Primeiro foi construída a casa de moradia dos padres. As missas, então, começaram a ser celebradas no porão dessa casa. Daí o nome: “convento”, que designa a moradia dos Redentoristas, mas que passou a designar também a Igreja. Tanto que muitos, ainda hoje referem-se à Igreja como “convento da rua do Leão”.

Cinco anos depois, no dia 6 de novembro de 1955, foi inaugurado o templo em louvor a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Estavam à frente das obras os Padres Gabriel e Ambrósio.

A obra de evangelização Redentorista em Campos foi pioneira na Diocese, oferecendo um contraponto à Igreja tradicionalista, apoiada pelo Bispo de então, Dom Antonio Castro Mayer.

Os Missionários Redentoristas iniciaram e apoiaram a renovação da Igreja, sustentando movimentos como a Liga Católica, Legião de Maria, Cursilho de Cristandade e Encontros Conjugais. Iniciaram também o engajamento dos Ministros Extraordinários da Eucaristia e Coroinhas.

Em 1996, a Igreja do “Convento” tornou-se oficialmente o “Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”, recebendo a aprovação diocesana.

Como Tudo Começou

Em janeiro de 1923, os Missionários Redentoristas holandeses chegaram a Campos dos Goytacazes, região norte do estado do Rio de Janeiro, pregando as Santas Missões. Estabeleceram-se na Igreja de São Francisco, coordenada pela Irmandade Terceira de São Francisco. Esta irmandade possui seus estatutos e regras próprias, sendo governada por uma diretoria formada por leigos. Desta forma, os Missionários não possuíam toda a liberdade de ação evangelizadora que gostariam.

Em 1945, os superiores redentoristas de Roma enviaram ao Brasil um ultimato aos holandeses: “construir um convento próprio ou deixar a cidade de Campos”. Então, de modo bem rápido as iniciativas foram tomadas. Um terreno foi comprado na periferia da cidade. E sob a liderança dos Padres Gabriel e Ambrósio, a construção foi iniciada. Primeiro foi erguida a casa dos Missionários. Muitos churrascos e doações tornaram possível a continuidade da obra. Em pouco mais de dois anos, os holandeses ergueram o “Convento dos Padres Redentoristas”.

O início da construção se deu em 1947 e em 1950 os padres se mudam para a nova casa e a inauguram com a bênção de Dom Antônio Castro Mayer. As missas começaram a ser celebradas no andar térreo do Convento. E muitas pessoas participavam destas celebrações.

Cinco anos depois, em 1955, foi inaugurado o templo em louvor a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Pe. Gabriel, desde o início, desejava que fosse um Santuário Mariano. Mas, todo o povo campista aprendeu a chamar a nova Igreja de “Convento”, em decorrência do local onde as Missas eram celebradas até então. Somente em 1996, a igreja do “Convento” tornou-se oficialmente o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

No aspecto pastoral, a Comunidade Redentorista foi pioneira na diocese de Campos no tempo em que o Vaticano 2º ainda não havia sido implantado. E ofereceu ao povo católico, a Missa Renovada, com o sacerdote de frente para o povo, as orações em português, instrumentos musicais acompanhando os cantos e participação dos ministérios leigos, como

Ministros Extraordinários da Eucaristia e Coroinhas. Além disso, abrigou movimentos como a Liga Católica, Legião de Maria, Cursilho de Cristandade, Encontros Conjugais, Pastoral da Juventude.

Em 2015, o Santuário completa 60 anos de existência.

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