Campos do Goytacazes (RJ), 21 de outubro de 2024

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Contemplando o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Abreviatura Grega de “Mãe de Deus”.

Abreviatura Grega de “Mãe de Deus”.

Abreviatura de “São Miguel Arcanjo”. Ele apresenta a lança, a vara com a esponja e o cálice da amargura.

Abreviatura de “São Miguel Arcanjo”. Ele apresenta a lança, a vara com a esponja e o cálice da amargura.

Abreviatura de “Arcanjo Gabriel”. Ele segura a cruz e os cravos, instrumentos da morte de Jesus.

Abreviatura de “Arcanjo Gabriel”. Ele segura a cruz e os cravos, instrumentos da morte de Jesus.

Abreviação de Jesus Cristo

Abreviação de Jesus Cristo

A estrela no véu de Maria é a estrela-guia, que nos conduz como conduziu os reis magos, ao encontro com Jesus. É ela que nos guia no mar da vida até o porto da salvação.

A estrela no véu de Maria é a estrela-guia, que nos conduz como conduziu os reis magos, ao encontro com Jesus. É ela que nos guia no mar da vida até o porto da salvação.

Os olhos de Maria, grandes, voltados sempre para nós, a fim de acolher-nos e ver todas as nossas necessidades.

Os olhos de Maria, grandes, voltados sempre para nós, a fim de acolher-nos e ver todas as nossas necessidades.

A Boca de Maria guarda o silêncio. Ela que falava pouco, mais comunica muito a partir do seu olhar sereno. Guarda tudo em seu coração.

A Boca de Maria guarda o silêncio. Ela que falava pouco, mais comunica muito a partir do seu olhar sereno. Guarda tudo em seu coração.

A Túnica Vermelha distinguia as virgens do tempo de Nossa Senhora. Sinal de pureza, mas também da força da fé.

A Túnica Vermelha distinguia as virgens do tempo de Nossa Senhora. Sinal de pureza, mas também da força da fé.

Centro do ícone. Maria, ao mesmo tempo que nos acolhe com o seu olhar, com a mão aberta nos indica Jesus Cristo como nosso Redentor, nosso Perpétuo Socorro.

Centro do ícone. Maria, ao mesmo tempo que nos acolhe com o seu olhar, com a mão aberta nos indica Jesus Cristo como nosso Redentor, nosso Perpétuo Socorro.

As Mãos de Jesus apoiadas nas mãos de Maria, significando confiança total e que por ela nos vêm todas as graças.

As Mãos de Jesus apoiadas nas mãos de Maria, significando confiança total e que por ela nos vêm todas as graças.

A mão esquerda de Maria sustenta Jesus. A mão que apoia, acolhe e protege aqueles que, nos sustos da vida, correm para os braços da Mãe.

A mão esquerda de Maria sustenta Jesus. A mão que apoia, acolhe e protege aqueles que, nos sustos da vida, correm para os braços da Mãe.

Manto Azul, referência das mães daquela época. Maria é a Virgem-Mãe de Deus.

Manto Azul, referência das mães daquela época. Maria é a Virgem-Mãe de Deus.

A sandália desatada. Nos desesperos da vida, assustados pelas dificuldades e medos, corremos o risco de perder-nos. Mas resta ainda um fio que nos une à salvação.

A sandália desatada. Nos desesperos da vida, assustados pelas dificuldades e medos, corremos o risco de perder-nos. Mas resta ainda um fio que nos une à salvação.

O fundo todo do quadro é dourado e dele saem reflexos ressaltando as roupas e simbolizando a alegria do céu, para onde caminhamos levados pelo Perpétuo Socorro de Maria.

O fundo todo do quadro é dourado e dele saem reflexos ressaltando as roupas e simbolizando a alegria do céu, para onde caminhamos levados pelo Perpétuo Socorro de Maria.

O QUADRO MILAGROSO

O comerciante que roubou “Nossa Senhora”
Há uma tradição do século XVI que nos fala de um comerciante da ilha de Creta, que roubou um quadro milagroso de uma das igrejas do lugar. Escondeu-o entre suas mercadorias e viajou para o Ocidente. Foi somente pela Providência Divina que ele sobreviveu a uma violenta tempestade e desembarcou em terra firme. Depois de um ano mais ou menos, chegou a Roma com seu quadro roubado.

Foi aí que ele adoeceu mortalmente e procurou um amigo que cuidasse dele. Estando para morrer, revelou o segredo do quadro e pediu ao amigo que o devolvesse a uma igreja. O amigo prometeu realizar o seu desejo, mas, por causa da sua esposa, não quis desfazer-se de um tão belo tesouro. O amigo também morreu sem ter cumprido a promessa.

Por último, a Santíssima Virgem apareceu a uma menina de seis anos, filha desta família romana, e mandou-lhe dizer à mãe e à avó que o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro devia ser colocado na Igreja de São Mateus Apóstolo, situada entre as basílicas de Santa Maria Maior e São João Latrão.

Diz a tradição que, após muitas dúvidas e dificuldades, “a mãe obedeceu e, tendo procurado o sacerdote encarregado da igreja, o quadro foi colocado na igreja de São Mateus, no dia 27 de março de 1499”. Aí ele iria ser venerado durante os 300 anos seguintes. Então começa o segundo estágio da historia do ícone, e a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que começa a ser divulgado em toda a cidade de Roma.

Três séculos na igreja de São Mateus
A Igreja de S. Mateus não era grande, mas possuía um inestimável tesouro que atraía os fiéis: o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Em 1798, a guerra atingiu Roma e o convento e a igreja foram quase totalmente destruídos. Alguns Agostinianos permaneceram lá por mais alguns anos, mas eventualmente eles também tiveram de ir embora. Alguns voltaram para a Irlanda, outros foram para novas fundações na América, mas a maioria passou para um convento vizinho. Este último grupo levou consigo o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Assim começou o terceiro estágio da história, os “anos ocultos”.

Em 1819, os Agostinianos irlandeses se transferiram para a Igreja de Santa Maria in Posterula, e com eles foi a “Virgem de São Mateus”. Mas como “Nossa Senhora da Graça” era já venerada naquela igreja, o quadro recém-chegado foi posto numa capela interna do convento, onde ele permaneceu, quase desconhecido, a não ser pelo Irmão Agostinho Orsetti, um dos jovens frades provenientes de São Mateus, e pelo jovem coroinha chamado Michele Marchi, que visitava muitas vezes a igreja de Santa Maria in Posterula e, por isso, tornou-se amigo do Irmão Agostinho. Muito mais tarde, Marchi foi ordenado sacerdote.

O Religioso idoso
Os anos corriam e parecia que o quadro cairia em esquecimento. Irmão Agostinho morreu em 1853, com 86 anos, sem ver realizado o seu desejo de que a Virgem do Perpétuo Socorro fosse de novo exposta à veneração pública.

A redescoberta do ícone
Em janeiro de 1855, os Missionários Redentoristas adquiriram “Villa Caserta” em Roma, fazendo dela sua Casa Generalícia. Nesta mesma propriedade, junto à Via Merulana, estavam as ruínas da Igreja e do Convento de São Mateus. Sem percebê-lo na ocasião, eles tinham adquirido o terreno que, muitos anos antes, tinha sido escolhido pela Virgem para seu santuário entre Santa Maria Maior e São João de Latrão.

Quatro meses depois, foi começada a construção de uma igreja em honra do Santíssimo Redentor e dedicada a Santo Afonso de Ligório, fundador da Congregação.

Apesar disso, surgiam alguns questionamentos em torno do quadro. Entre eles, as referências que relacionavam o ícone à Igreja de São Mateus. O Cronista da comunidade redentorista, “examinando alguns autores que tinham escrito sobre as antiguidades romanas, encontrou referências à Igreja de São Mateus. Entre elas havia uma citação particular, mencionando que naquela igreja (que estava situada na área do jardim da comunidade) havia um antigo ícone da Mãe de Deus, que gozava de ‘grande veneração e fama por seus milagres.’ Então, “tendo contado tudo isto à comunidade, começaram a se perguntar onde poderia estar o quadro. O Pe. Marchi repetiu tudo o que ouvira do Irmão Agostinho Orsetti e disse a seus confrades que, muitas vezes, tinha visto o ícone e sabia muito bem onde se achava.”

Os Redentoristas recebem o ícone
Com esta nova informação, cresceu entre os Redentoristas o interesse por saber mais sobre o ícone e por recuperá-lo para a sua igreja. O Superior Geral, Pe. Nicholas Mauron, apresentou uma carta ao Papa Pio IX, na qual ele pedia à Santa Sé que lhe concedesse o ícone do Perpétuo Socorro para ser colocado na recém-construída Igreja do Santíssimo Redentor e de Santo Afonso, localizada perto de onde estava a antiga Igreja de São Mateus. O Papa concedeu a licença e conforme a tradição, disse ao Superior Geral dos Redentoristas: “Fazei-a conhecida no mundo inteiro!” Em janeiro de 1866, os Padres Michele Marchi e Ernesto Bresciani foram a Santa Maria in Posterula receber o quadro dos Agostinianos.

Começou então o processo de limpeza e restauração do ícone. A tarefa foi confiada a um artista polonês, Leopold Nowotny. Finalmente, no dia 26 de abril de 1866, a imagem era de novo exposta à veneração pública na igreja de Santo Afonso.

A última restauração do ícone
Em 1990, o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi retirado do altar-mor para satisfazer aos muitos pedidos de novas fotografias do ícone. Foi então que o sério estado de deterioração da imagem foi descoberto: a madeira, bem como a pintura, tinha sofrido com as mudanças do ambiente e as primeiras tentativas de restauração. O Governo Geral dos Redentoristas decidiu contratar os serviços técnicos do Museu Vaticano para realizar uma restauração geral do ícone, que eliminasse as rachaduras e os fungos que ameaçavam danos irreparáveis.

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